Por Fabricio Caruso
Fabricio Caruso é Estrategista Político renomado, formado em jornalismo, além de ter feito Gestão Pública, MBA Relações Institucionais (Ibmec/DF) com ênfase de Gestão e Estratégia Política feita em Washington DC, EUA.
Elejam na Política os de Espírito Público, não os “Pseudos” Heróis da Nação.
O cidadão bem informado não elege heróis para lhe representar.
Muitos acontecimentos de insatisfação com a representação política no Brasil fizeram grandes mobilizações eclodirem e me inspiraram a refletir o que nos cerca. Acredito que todos, indistintamente, já passaram pela descrença na política e nas instituições públicas, diante de tantos escândalos e impunidades.
Não devemos nos iludir que só uma andorinha faz verão.
Líderes podem nos inspirar. Contudo, os que se confundem como herói para nos salvar, bagunçam o coreto. O problema está também na falta de opções. Nossa responsabilidade se limita na obrigação de escolher, mesmo que essa escolha não seja o que queremos de fato que nos represente.
Vários exemplos na história mostram diversos “líderes” se perdendo na soberba de, ao se notarem relevantes influenciadores, se verem como heróis.
O engraçado é que muitos ainda dizem em suas narrativas que são a favor das liberdades.
Há os “salvadores da Pátria” que, em regimes presidencialistas, são sempre muito frequentes. E para passarmos por processos menos traumáticos como num impeachment, devemos escolher muito bem quem nos representa!
O povo não tem tempo para esperar que nossos gestores “acertem”, simples assim.
Precisamos de quem aja com responsabilidade. Dessa forma, todo o sistema político se beneficia, fica mais ágil e, por consequência, beneficia-se mais a população. E o fundamental para isso é ter senso de urgência para fazer as coisas. Isso é muito importante quando falamos de execução de boas políticas públicas.
Precisamos de representantes que tenham Espírito Público.
Em tempo de liberdade, procure se afastar das ideias de Políticas Públicas que nos tiram oportunidades de sermos suficientes e livres e são migalhas escravocratas de dependência em benefícios narrativos, esmolas sociais oriundas da geração de impostos financiados por nós mesmos.
Na vida, se torna normal – a meu ver infelizmente – esse tipo de comportamento. Partidos Políticos, Poder Público, Corporações, Entidades de Classe, Setor Privado e as mais diversas formas institucionais de interesse. Aí é aonde essa linha se torna tênue.
Pior é quando um político eleito usa verba pública, e que falo mais uma vez, não nos esquecemos: são gerados por nós, os pagadores de impostos! Depois vem com cestas básicas e pedindo o voto porque foi bonzinho, fazendo caridade com o chapéu dos outros. Façam-me o favor, parem de acreditar nisso, mesquinhos não podem mais disfarçar e cobrar: “olha, te ajudei hein”. Chega de hipocrisia!
“Tuas ideias não correspondem aos fatos, o Tempo não para, eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades”. Gostem ou não do Cazuza, sua frase na música é sábia e verdadeira, mesmo após mais de 35 anos, mesmo tempo de Democracia garantida na atual Constituição Federal do mesmo ano, 1988.
A Política é muito mais do que somente o momento da eleição. Que nossos representantes sejam atores líderes e protagonistas no cotidiano. O trabalho é fundamental. Nada vence o trabalho, se trabalhar, passando pelas experiências políticas dia a dia, se construir bons projetos, tudo vai acontecer naturalmente. É preciso alimentar a resiliência, paciência e percepção do tempo, do momento oportuno, e aí sim, se colocar como possível representante eleito pelo povo.
Quem na Política entender que balizar seus princípios e propósitos, e agir conforme prega, alcançará credibilidade no processo. Poderá ser Quem Te Representa?
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Excelente matéria do Fabrício Caruso! Idéias bem coordenadas e de fácil entendimento, nos conduzindo a refletir sobre o nosso papel como eleitor e cidadão. Parabéns ao Caruso e a Quem te Representa!