eleições

Capa do artigo de Rodrigo Cobra - Fundo roxo e branco com a frase "Os novos entrantes na política tendem a apresentar comportamentos específicos decorrentes da ansiedade. Isso inclui uma dependência excessiva das redes sociais, um controle minucioso de todos os aspectos da campanha, a contratação de familiares para funções técnicas e a falta de estruturação de uma agenda diária eficaz para a campanha." em destaque.

A transição para a Política

A transição para a política, especialmente para novos entrantes, é frequentemente marcada por ansiedade e uma série de desafios. Este cenário, repleto de emoções intensas e estresse das campanhas, pode impactar significativamente o desempenho de candidatos inexperientes.

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Quão ativo você é ao exercitar sua cidadania? Se sua ação se esgota no ato de votar, desafortunadamente você está deixando que o destino da sua vida seja decidido por outrem, sobre o qual você não exerce nenhum controle!

Democracia para quem precisa

Por Andrea Gozetto Há mais de 18 anos, desenvolve pesquisas sobre representação de interesses e o relacionamento entre os setores público e privado. Atualmente, coordena o MBA em Relações Governamentais e o curso de curta duração Advocacy e Políticas Públicas. É também fundadora do ConexãoRIG, a maior plataforma de conteúdos de RIG do Brasil. Democracia para quem precisa. Democracia para quem precisa de Democracia. Em 13 de dezembro de 1967, a democracia deixou de existir com a promulgação do Ato Institucional nº 5, ou AI-5, como costuma ser chamado. Com ele, os direitos e liberdades dos cidadãos brasileiros foram extintos. O presidente podia fechar o Congresso Nacional e demais casas legislativas, intervir em estados e municípios, cassar mandatos, suspender direitos políticos, decretar estado de sítio e apreender bens. Eleições sindicais foram suspensas, nossa liberdade passou a ser ainda mais vigiada e as manifestações ou reuniões por “assunto de natureza política” foram proibidas. A concessão de habeas corpus deixou de ser uma realidade àqueles acusados de crimes políticos. 55 anos depois, a sociedade civil brasileira não parece tão empolgada com o gozo de direitos e liberdades. Infelizmente, uma parcela importante de cidadãos associa democracia a eleições e parece não saber o que democracia realmente significa. Permita-me esclarecer: Democracia é um regime político no qual a soberania é exercida pelo povo. Isso quer dizer que, ao elegermos representantes, delegamos a eles parte de nosso poder de decisão sobre os rumos do país. Portanto, para que usufruamos de um regime realmente democrático, os cidadãos precisam fazer valer sua vontade e garantir sua legítima representação.  Para além dos institutos de Democracia semidireta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), a Constituição Federal de 1988 garantiu uma série de mecanismos de participação como, por exemplo, assento em conselhos gestores e a contribuição em consultas e audiências públicas. Direitos cerceados pelo AI-5, tais como o direito de liberdade de manifestação de pensamento, de reunião e associação para fins lícitos (inciso IV, XVI e XVII) são garantidos pelo artigo 5º, que nos possibilita também a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação (inciso IX); e acesso à informação pública de interesse particular, coletivo ou geral (inciso XXXIII) e a petição aos poderes públicos, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder (inciso XXXIV, alínea a). O exercício desses direitos permite que movimentos sociais, organizações não governamentais, associações de moradores de bairro, coletivos etc., entidades de classe, associações setoriais e empresas públicas e privadas apresentem suas demandas ao governo, defendendo seus interesses e causas e buscando influenciar as decisões governamentais que possam afeta-lhes de alguma forma. Lobby ou Advocacy A ação de defender interesses e causas pode ser designada de lobby ou Advocacy, a depender do tipo de contato que se faz com o tomador de decisão, que pode estar alocado no poder legislativo ou no poder executivo, nas três esferas de competência da federação. O ponto que quero ressaltar aqui é o seguinte: quão ativo você é ao exercitar sua cidadania? Se sua ação se esgota no ato de votar, desafortunadamente você está deixando que o destino da sua vida seja decidido por outrem, sobre o qual você não exerce nenhum controle. O lobby e o Advocacy são instrumentos legítimos de representação não eleitoral, que se fossem utilizados de forma mais potente, poderiam contribuir para aproximar as necessidades da sociedade e as ações do Estado. Quanto mais cidadãos em ação, fazendo lobby e Advocacy, mais democracia teremos e mais políticas públicas eficazes, eficientes e efetivas serão formuladas e implementadas. Que o aniversário de 55 anos do AI-5 nos permita refletir sobre nossa responsabilidade e nos incentive a tornarmo-nos cidadãos realmente ativos na defesa de nossos interesses e causas empreendendo ações de lobby e Advocacy. Gostou da Coluna de Andrea Gozetto? Acompanhe as próximas cadastrando-se no perfil do colunista em quemterepresenta.com.br

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Banner com título UTILIDADE PÚBLICA - Dia 1º de Outubro tem Eleição

Eleições Conselho Tutelar: posso votar?

Utilidade pública: Dia 1º de outubro de 2023, tem eleição! Você já ouviu falar das eleições para o Conselho Tutelar? No Brasil costumamos nos engajar em eleições presidenciais, estaduais e municipais, mas também podemos fazer bonito para decidir quem assumirá o Conselho Tutelar da comunidade onde vivemos. Ok, mas o que faz um(a) Conselheiro(a) Tutelar? Os Conselhos Tutelares representam a sociedade na proteção dos direitos de crianças e adolescentes: •  Conselheiros devem atuar diante de violações e de forma preventiva para garantir que esses direitos sejam respeitados;• Além disso, conselheiros são essenciais na detecção e prevenção de violência, abandono, negligência e situações de risco No dia 1º de outubro, em todos os municípios brasileiros, estaremos votando pelas crianças e adolescentes. E todo mundo que tem título de eleitor pode e DEVE VOTAR nessas eleições. Pensando na importância dessa escolha: o site Eleição do Ano reuniu diversas candidaturas para o conselho tutelar em 2023 que estão comprometidas com o Estatuto da Criança e do Adolescente. O próprio Estatuto reforça a função de TODOS NÓS enquanto comunidade na proteção das crianças, olha só: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Participe do processo de escolha dos representantes do Conselho Tutelar da sua cidade na Eleição do Ano! Fortaleça esse movimento pelo cuidado de crianças e adolescentes. Não sabe onde encontrar candidatos do seu município? O site: aeleicaodoano.org/ é um ótimo ponto de partida!  

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