Por Caio Maués e Cass Brandão
12 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Juventude.
Bom, a data celebra a juventude brasileira, composta por mais de 45 milhões de jovens, esses que representam o futuro da nação e de uma liderança de impacto.
A data, que completa vinte e dois anos neste ano, foi elaborada em 2002 através da Lei nº 10.115. Mas qual a ideia dessa lei? Bem, a comemoração foi feita para que seja lembrado que é necessário a criação de mais projetos que visem defender e atender as demandas da juventude brasileira, além de colocar o jovem como protagonista do desenvolvimento do nosso país, valorizando nossas contribuições e potencial.
Em agosto de 2013, foi decretado o “Estatuto da Juventude”, em que pela primeira vez foi instituído que o jovem brasileiro se enquadra na faixa etária de 15 a 29 anos. Além de promover direitos básicos ao jovem, por exemplo o direito à saúde, à educação, à cultura e segurança. No estatuto ainda é estabelecido o Sistema Nacional de Juventude, o SINAJUVE, que tem o objetivo de incentivar a participação dos jovens na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas voltadas para nós.
Você sabia que menos de 1% da população jovem está filiada a algum partido?
Apesar do aumento significativo de 14,22% no eleitorado com faixa etária de 16 a 17 anos no último pleito municipal – demonstrando mais consciência cívica da nova geração – os jovens ainda não têm representatividade quando estamos falando de espaços de poder.
Em um artigo da Fundação 01 de Maio foi visto que dentro dos partidos não há espaços de participação para os jovens:
“Muitas vezes, os jovens encontram barreiras burocráticas e resistência por parte das estruturas tradicionais, dificultando sua ascensão e contribuição efetiva.”
A Frente Parlamentar da Juventude
Em 2019, temos a criação da “Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Públicas de Juventude”, resumindo uma “Frente Parlamentar da Juventude”. A partir dela podemos garantir a efetividade de políticas públicas direcionadas para o incentivo de emprego, educação e saúde para os jovens brasileiros.
Mesmo que com todas essas conquistas, é importante continuarmos na busca por mais direitos. Pensar que todos os mais de 45 milhões de jovens brasileiros, devem ser atendidos por todas essas leis e projetos já estabelecidos.
Por isso, precisamos de mais incentivo público, programas de capacitação para jovens ingressarem na política, e também mais engajamento político dos próprios eleitores. Se não votarmos em nós, quem votará? É preciso mais do que vontade para ter representatividade onde realmente importa.